segunda-feira

A Ordem Jónica

A ordem jónica percorreu uma lenta evolução desde a sua criação (séc. VI a.C.) até à sua constituição final no período clássico.

A ordem jónica é caracterizada pela existência de: uma base seguida ou não de um plinto ; tem igualmente um fuste delgado, na generalidade feito por uma só pedra, que possui mais caneluras, do que as existentes na ordem dórica; estas apresentam-se mais profundas e semicirculares, não possuem quaisquer arestas vivas e a sua ênfase mostra-se pouco notória; do mesmo modo apresenta um capitel muito característico com faces iguais duas a duas (normalmente são quatro volutas ou espirais unidas por linhas curvas); apresenta ainda uma arquitrave composta por três faixas progressivamente salientes e um friso contínuo e decorado.

O estilo jónico revela uma ligação entre o interior e o exterior do templo e entre as paredes e os suportes; nota-se igualmente a existência de colunas esbeltas, decorativas, conectadas com o símbolo feminino e apresentando-se menos rigorosas.

Temos como exemplos de templos estritamente ligados com a ordem jónica: o Templo de Atena Níké, o Tesouro de Delfos e o Parténon.

A junção da ordem dórica e da ordem jónica originou o que designamos por propileus, ou seja, a entrada monumental dos antigos edifícios gregos.

Sem comentários: